quinta-feira, 19 de junho de 2008

Uôrdis

Bus, Airport, Airplane, Airport, Bus, Hi!, Kiss, Eye-to-eye, Kiss, Bus, Taxi, House, Home? No.
People, Hi!, Hi!, Hi!, Hello, Bedroom, baggage, Bed, Kiss, More, more, more...
Hands, skin, Eyes, Clothes, Careless, Kisses, Arms, Mind...
Colors, flowers, rivers, Mountains, (FUCK).
End, Kisses, Promises, Passion, Love, Taxi, Bus, Airport, Airplane, Airport, Bus, taxi, HOME.
Awake.

Distante

Paixão Platônica da minha parte, tara da sua.
Sonhar faz bem, e quero realizar todos os meus sonhos.
Utópicos ou não, faço meus os seus e queria que fizesses teus os meus.
Quero te abraçar como nunca ninguém foi antes,
Provar o sabor cruel da saudade nos teus lábios,
Tirar na tua carne a angústia da minha pele,
E desfrutar os mais bacanais prazeres nas tuas mãos.
Sabendo que talvez a primeira e última das minhas maravilhosas noites
Terminaria com um acordar assustado com gosto de quero mais.
Meus segredos estão expostos a ti, e minha sede se traduz no meu olhar.
Se te quero como antes, não me importa mais,
Pois sempre te quis, e quererei até que eu me acorde novamente.
E talvez eu nunca te alcance, pois está duplamente distante de mim.
És a minha impossibilidade. Mas ainda me reserva o destino três dádivas:
A Esperança; O poder de sonhar; E a incerteza dos caminhos da vida.
E distância nenhuma é capaz de destruir esses dons.

domingo, 15 de junho de 2008

À Espera da Esperança, no fim.

Carta de Despedida
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Meu Caro,



Venho pelas curtas linhas que me foram dispensadas tentar costurar os retalhos dessa pavorosa situação. Realmente tenho de confessar que o prazer de ter toda a alegria que o dinheiro possa proporcionar é uma tentação para qualquer mulher. Mas os motivos que me afastaram de vós foram maiores que isso.
A tua beleza não reside só no poder de tuas palavras, mas a forma como elas eram cuidadosamente pronunciadas - e até algumas vezes sussurradas baixinho ao ouvido - são a maior parte do charme! Teus encantos são muito maiores do que as tuas poesias, meras palavras mesmo que cheias de poder. Não sou movida a letras, mas sim, a carícias. Estive estes anos todos ao seu lado pela forma como me fazias sentir amada, querida. Mas a tua vida se resumia a olhar-me, inspirar-se e procurar agradecer-me pela inspiração prestada. Mas eu sou uma mulher, e sou mais que uma musa, sou mais que uma inspiração. Sou uma rosa, tão sensível quanto, tão colorida quanto. E tão viva quanto. E não pude sentir-me viva enquanto não notavas que eu tinha espinhos, que eu murchava à falta de cuidados. E que poéticas e aquarelas já não me satisfaziam a alma e o ego.
Dei minha cartada final, o maior golpe que qualquer descendente de Eva pode repassar: A tentação. Foi com ela que te proporcionei o que ousas categorizar como "a melhor noite de sua vida". E assim o fiz. Quando do amanhecer, saí com a certeza de que não mais o veria, e de que não mais viveria essa amor tão sublime da forma mais justa que possa haver no mundo. Te deixei meu lenço branco, que me foi dado pela sua pessoa na ocasião de meu aniversário último. Nele estavam gravadas as seguintes palavras: "Eis me aqui, pronto para suas lágrimas, mesmo nunca desejando vê-las.". Beijei-o. Resolvi que essa seria a minha melhor lembrança a você, pois estaria embebida de poesia e de sentimento, e que renderia muito mais olhares indiretos que diretos. E sabia que não terias olhares para outra forma de vida. E sabia que esse amor cegaria-te por toda a eternidade. Sabia também que meu lenço seria idolatrado totalmente inerte. E seria guardado, sempre soube, intacto.
Estive em muitos lugares mundo afora, e conheci novos horizontes. A única coisa que não morreu dentro de mim foi a esperança. E foi ela que me fez chegar até tuas linhas, por acaso. E mesmo que nessa ocasião, mesmo vendo que não estás mais aqui para aliviar-me a dor, eu resolvi que seria justo responder-te, dá-te a oportunidade de ouvir a minha. Minhas fracas pernas já não agüentam meu peso, e minhas trêmulas mãos já cansam com algumas poucas linhas, mas esforço nenhum me trará de volta a esta mesma sala alguns anos no passado. Se me arrendo? Não. Pois a minha convicção - de que aquela seria nossa última noite - ter sido totalmente concretizada me dá a força pra seguir adiante nos meus dias, ainda que quase escassos. Força essa que me trouxe até aqui hoje a arrumar suas gavetas, agora abandonadas.
Te desejo uma boa viagem, e que me esperes, pois agora já sabes de tudo, e quaisquer dúvidas perguntas ao Onipotente, que agora está ao teu alcance.


Beijos de sua eterna maldita,
Clara Cavalcantti

PS: Hoje vim pôr fim ao seu sofrimento, assim como à minha espera. Sabes aquela casa do outro lado da rua, que sempre esteve abandonada? Por todos esses anos vivi bem ali, esperando que você abrisse o lenço que te dei. Nele estava escrito: "Sob o vaso na janela está a chave da minha casa, que é logo ai na esquina. Te espero."

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Ontonte ôvi uma proza tristi

Fais unz dia qui eu mi aprocheguei puraquí
I num paricia ton diferenti du qui eu cunhicia
Inté qui oiei cunz óio maiz bein abrido
Era uma diferensa mei iskisita di sintí
Uma coisa qui os zóio mei qui num via
Mas a ialma si muía di tom que era o duído

Oiei na rua i num via ninguein nos bar
As pessoa num si senta a prozêiá nas calssada
Us mininu num brinca di corrê inté cansá
Vívi presu dentu duma casa injaulada

Nun sei cumé ki êlis si aguenta
Essa falta du qui fazê o dia todu
Di casa pra iscola, êlis só sai e entra
Só vendo sempre akeli mêrmo pôvu

Essa minha roça era diferenti dimaiz
Aquilu sim é que é uma vida boa!
Nóiz corre, nóiz brinca, di tudo nóiz faiz
Trabaiandu , nóiz nunca tamo a toa

Si'acordemo cedo pra dismamá as vaca
Juntá us óvu i prepará a bóia
Í pro rossadu, cá inxada e cás faca
Pra coiê o qui prantô, i dá pra patrôa

Um vixtido di xita bein bunitim
Pra ela si sinti a dona du pedáçu
I cuidá dos minino tudu cum carím
Prum mode dá pra eu um abrássu
I um xêro no cangote do neguim

Nus dumingu tomá aqueli banhu maiz caprixadu
Botá aquela colonha importada da fransa
A rôpa maiz arrumada, cum xêro de guardadu
A butina qui ingraxei pru dia de danssa

Si ajuntá na quermesse adispois da missa du santu
Pra nóiz vê u muvimentu du queim-vem, du queim-vai
Oiá as muié bunita dando sopa num cantu
I us fógos di artifíssu nu séu, que si paressi cum az istrela qui cai

Indu lá prás banda pertu du má
Um dia nóiz si mudemu da cidadi
Mutivu da fía qui ia istudá
Numa tár di faculidadi

Essa minina, qui já era era muié,
Tava grandi, trabaiadêra danada,
Mau si via ela pra tumá café
Só si via lá pra meia noiti, deitada

Muída di cansassu du mundu
Cansada di tambein ficá só
Chamô nóiz pra vivê na cidade
Cunz ói xei dágua que dava dó

A vida era muintu difícir
Nóiz nun sabia fazê nada pur lá
Trabaiu nin um sirvia pra nóiz
Di fazê nada a genti ia um dia cansá

Maiz o amô era maió
I a fía tava contenti
Ficava toda geitoza
Ria que via os denti!

Unz anu si passô i a muié ficô duenti
Um tár di cânci qui ela pegô
Durô pôcu, sofreu muinto
Nin um ospitár salvô minha frô

Um vazíu nu peitu qui dói a alma toda
Num quiria maiz sabê dessa cidadi assassina
Levô minha frôzinha bela inda ton mossa
Me dexô sozim cás minha minina

Nun guentei di vontadi
Di í era minbora dalí
'Rumei tudo minhas mala
Vi u ônbus, i subi
Nun sisquecí da maudadi
Nein da dô qui sinti
Do amô qui se foi
I di tudo qui eu vi

Vortei pra páiz du meu lá
Pá minha caza ton quirida
Maiz quaiz nun ricuincí
A rua qui viví quaiz toda vida

Hoji vivo du mermo geito da cidadi grandi
Meu Deuz, mau nin um pra ninguein eu péssu
Puêra, Lixu, Violenssa, Mórti, e as Duenssa,
Prifiria tê vivido sin ter vistu essi tár de pógressu!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O que fiz pra te roubar pra mim (or Happy Birthday, my inspiration!)

Jeito de menino
Cara de moleque
Faz o dia mais feliz
Cada vez que olha pra mim
Nunca tá de bem
Nunca tá de mal
Tá sempre vivendo,
Sentindo cada segundo
Faz aquilo que tem que fazer
Não hesita, não pára pra ver
E é por isso que me encanta
Que me faz sentir O.K.
Além de me inspirar
Cada vez que cruza-me o caminho
Virtual, mais que real
Vivo, cheio de gás
Jovial, mas não tanto mais!
Hoje é o dia, e cada dia é só mais um
A continuação de ontem e
A primeira parte de amanhã
Todo dia é seu dia
Basta que você apareça e tudo fica "blu"
Te digo sempre "tchau" com sabor de "té logo"
Porque a tua presença me entra
Me invade por mais que sete buracos
Pois não tá só na minha cabeça
Tá no meu coração!

Roubarei você um dia
E nunca mais vou te devolver
Não poderei dar garantia
A não ser que você
Não queira comigo fugir

Comigo largar tudo e sair
Ainda que seja por pouco tempo
Rápido e direto, sem demora
Vou te levar, mas posso te trazer
Aqui e ai, sempre que quiser é só perceber
Ler atentamente o que tô a te dizer
Hoje é dia especial e você ao menos vai querer
O acróstico que fiz pra você.

Proibido

Não podemos estar sempre juntos
Não nos vemos todos os dias
Não nos amamos pra todos verem
Não nos beijamos aos olhos alheios
Não nos abraçamos em público
Não conversamos sobre nós com ninguém
Não pegamos no pé dos outros
Não nos ligamos o tempo todo
Não nos abrimos ao mundo
Não transparecemos o que sentimos
Não dizemos aos nosso pais o que é que há
Não atualizamos nossos documentos
Não assumimos a nossa postura
Não nos exibimos em qualquer lugar
Não nos deixamos levar pelos instintos
Não nos movemos em prol de nós mesmos
Não nos expomos às provas da vida
Não fazemos direito as tarefas de casa
Não paramos de pensar uns nos outros o tempo todo
Estamos em todos os lugares
Jovem, velho, branco, preto,
Alto, baixo, largo, estreito,
Leve, pesado, experiente, novato,
Homem, Mulher, rico, pobre,
Drogado, adúltero, gay, ladrão,
Entre outros marginais sem opção
Opostos ou Unidos
Nada podemos
Pois nada é permitido
Mas não desistimos nunca
É mais gostoso quando é proibido.

Inspiração

Naquela noite você me fitou, Nem notei
Estava em boa companhia, mas algo me faltava
A escuridão descia sobre mim
E tudo ficava soturnamente calmo, entediante
Saí. Ali achava que era o fim daquela odisséia
Mas não era
Algo me mandou olhar pra trás
E foi então que esse mesmo algo me trouxe de volta
Mas não sabia ao certo ainda pra quem ou por quê.
Voltei, e ao entrar, você já me fitou, de cara
Dissestes: "Te cuidei a noite toda.
E prometi pra mim mesmo: só vou embora
quando eu tiver os seus braços ao redor do meu corpo."
Quanta paranóia, envolvida em sedução...
Me senti endiabradamente possuído por uma força
Força essa sensualmente poderosa,
Movedora de moinhos e de montanhas
"Vem comigo? Agora? Pra onde? Outro lugar, bem longe daqui..."
Muito cedo, porém tarde o suficiente.
- Promete que vai me mostrar tudo? -
"Só prometo que terás uma noite maravilhosa."
E claro, aceitei sem hesitar. Diante de uma assertiva dessas,
Que poderia eu fazer senão dizer sim?
E conheci todos os meus sonhos,
Em todas as formas e cores...
Alguma coisa parecia ser truque, mas,
Na verdade, garotos pensam demais
E aí me dei conta que era real
De repente, entre as folhas, a relva,
A natureza conspirando naquele amanhecer
Gostoso como um entardecer de outono
Amor no café, Carinho no almoço, e mais amor de sobremesa.
Quando a distância nos separou novamente
Mudou minha vida pra sempre
Divisor de águas
Pude ver finalmente a metamorfose
Eu mesmo a se desprender de mim
A queda da antiga morada
Meu templo em reforma
Sagrado âmago em reconfiguração
As coisas se desfragmentando
Assumindo nova ordem e retomando o rumo
Avante, seguindo agora.
Eu prometo que nunca vou esquecer essa noite
E que ela nunca sairá de meu ser,
Afinal, foi responsável pelo que sou hoje.
Se é amor, não sei. Não ouso.
Não posso enfrentar meus piores inimigos, ainda
Pois minha independência depende do quão forte
Serei e seremos
Antiga brasa ainda aquece
Mas não há fogo, já não brilha.
Quando você descobriu o meu mundo
Você me reconstruiu
E só não me possui por inteiro
Porque ainda não estamos fitando-nos.
Quero te ver. Hoje.
Pois é de ti que vem minha inspiração.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sem saber a gente sempre acaba errando

Eu fiz essa musica pra você
Pensando em tudo que eu sempre quis dizer
Pensando nas cores que insisto em nunca ver
Achando que ia servir pra te trazer aqui
Querendo te ter em meus braços
Só pra te mostrar que dá pra sentir o mundo girar
Que a gente pode se amar com o mundo se acabando
E sem saber a gente sempre acaba errando
Errando feio e pisando na bola
Querendo que a vida funcione dessa forma
Ainda tô aqui te esperando
Pra te dar aquilo que te prometi

Naquela noite você me disse que
nunca mais iria me esquecer
Eu acredito naquilo e não abro mão
E sei que tô certo de saber, mas
Sem saber a gente sempre acaba errando
sem querer.

Planto sentimentos sem saber
O que poderá dali nascer
Na verdade até sei
Que só se sabe ao crescer
Se é amor ou se não é
E sempre fico pensando
Que sem saber a gente
sempre acaba errando

Penso em ti, e vem a inspiração
Penso longe, penso simples, penso não
Na verdade penso é torto e sei
Que perco muito tempo pensando
Mesmo sabendo sem saber
a gente sempre acaba errando...

Simples ou complicado
No início ou acabando
Alto ou baixo, magro ou gordo
Velho ou novo, preto ou branco
Não lembro quem me contou
Mas inda lembro daquele olho
Da frase que me disse olhando
Alguém me disse que sem saber
A gente sempre acaba errando

Onde andei as pessoas tinha medo
De viver, de tentar, de amar
Mas na real, ninguém tava era tentando
Por medo de saber que sem saber
A gente sempre acaba errando

Mas o medo pode ser bom
E é melhor até pensar errado
Pensei agora em ser apenas teu amigo
Já pensou o que eu tô pensando?
Que quero mesmo sem saber
Pensar errado pra acabar errando.

sábado, 7 de junho de 2008

Continuação

Assim acredito que funciona:
Nunca pára. Sempre é continuação.
Nos filmes, na tv, no mundo, na vida:
Avô, pai, filho, neto, tudo é continuação.
Tava pensando em ti ontem.
Hoje é só uma continuação de ontem.

terça-feira, 3 de junho de 2008

A cruz

Numa noite, depois do apocalipse, os sobreviventes enfim resolveram abandonar suas casas, sob um medo terrível da Fúria Divina. Quando finalmente puseram os pés na rua, puderam observar que estava tudo diferente, como se suas casas estivessem sido transferidas quase que milagrosamente para o alto de um planalto, donde se via quase todo o mundo, e podia-se contemplar toda a destruição causada pela Cartada Final da Sabedoria Divina. Observou-se ainda que, ali no alto, além das casas, haviam cruzes de madeira, bem grandes e possível e extremamente pesadas. Então, do nada, ouviu-se um voz, de uma magnitude esplendorosamente pura, diria Divina, pra ser mais preciso. A voz, eloqüente, dizia:

"Cada um de vós, que sobreviveu a todas as provações, são os Meus, escolhidos por suas vidas dedicadas ao próximo, ao amor e a caridade. Mas, a última provação ainda está por vir. A salvação é uma cruz, com um caminho tortuoso a se percorrer. E só a paciência vos salvará. Então, sigam na direção do vento que sopra, cada um carregando uma dessas cruzes que estão a ver."

A Voz cessou, e então cada um de nós pegou uma cruz. Seguimos o vento. O caminho era realmente tortuoso, cheio de falhas e perigos, ervas urticantes e espinhos, e a cruz era demasiadamente pesada, de uma madeira com qualidade antes nunca vista. Parecia indestrutível.

Porém, um dos colegas, que carregava um artefato metálico pequeno, resolveu ir disfarçadamente tirando pequenas lascas da cruz, com o objetivo de reduzir seu peso. Em princípio a idéia parecia boba, mas com o tempo, o peso foi realmente diminuindo e o ritmo do passo melhorando. As pessoas, exaustas, não entendiam como o rapaz conseguia extrair tanta força de seu corpo debilitado, maltratado pelos intensos dias de frio, fome e escuridão, enfrentados outrora.

Ao passar de alguns dias de caminhada, a cruz do homem estava visivelmente menor. Alguns outros haviam desistido das jornada, outros simplesmente sucumbiram de exaustão. Ele então concluiu que Deus o estava perdoando, e que o segredo da caminhada seria o discernimento para administrar o peso que carregas. Dizia ele: "Deus nos deu inteligência, e a pôs a prova nesse momento. Portanto, vamos chegar lá, usando o mais precioso dos dons que herdamos da Divina Criação."

Alguns dos viajantes resolveram aderir a idéia. Outros não. E assim foi, até o final do último dia, quando finamente chegaram a um rio, com uma intensa correnteza. A voz Divina então os confidenciou novamente:

"Vocês que chegaram aqui, trouxeram seu fardo para consigo. Agora, usem as suas cruzes para atravessar o rio. Apenas confiem na cruz que Eu vos dei, ela é perfeita, da madeira ideal, retirada dos Jardins Sagrados. Foram talhadas de tal forma a ficarem sobre a água e transportá-los em segurança à outra margem, onde estão os portões do Paraíso. Venham e compartilhem hoje da maior das virtudes que Eu vos dou."

E aqueles que estavam com suas cruzes reduzidas a pedaços de madeira, nunca puderam contemplar a beleza da outra margem.

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Esse texto é um conto que ouvi de meu avô em algum "adro da memória", como disse o colega Luciano Mello...

Amo você muito, seu Arlindo.