quinta-feira, 29 de maio de 2008

Saudade

Quando penso naquelas noites de ruas lotadas, de pessoas felizes, de olhares conectos, emerge um saudosismo incontrolavelmente irremediável. A impressão que dá é que a maturidade faz mal, que abrir os olhos não vale a pena, que o amor é fruto a se comer verde. O ar, pesado, faz com que sinta uma angústia infernal, a saudade de algo que as cálidas noites proporcionavam com exímia destreza, e que agora já ausente em mim. Ouvir aquelas lindas palavras dos mais próximos, e os belos sons da natureza, já me é lugar garantido apenas na memória. Essa mata culta de concreto armado lúgubre e tenaz me dá o meu ultimato: Preciso fugir daqui. E rápido.

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