quarta-feira, 14 de maio de 2008

Tempo, tempo

Chega! Não preciso dos seus trapos
Não necessito dos seu afetos maldosos, vazios
Nunca queira tentar me entender, sou incógnita da natureza
Sou apenas a parte desse mundo que só gira.
Vivo estaticamente as impetuosas curvas desse marginal,
Que mesmo incessante, não me lança pela tangente.
Vou, mas sempre volto, invito,
Pro mesmo ponto, na mesma intensidade.
Esse ritmo é o grande sufoco de meu ser.
E, se não consegues compreender, segue o teu.
E ainda, aproveitando que já te vais,
Leva contigo toda essa empáfia que de nada vale
Sem a minha ferramenta, sem meu objeto.
Ide, cresce, e quando resolveres aparecer
Não esqueças, manda-me o convite
Pois será um inesquecível momento de se registrar.
E os meu olhos querem guardar, sem exceção,
Todos e tudo nesse bizarro processo de transfiguração.

Um comentário:

ReNaN KaRvAlHo disse...

Esse é o Melhorrrrrrr de todos
Muito foda